sábado, 29 de dezembro de 2007

ATOS COMPOSITIVOS



áreas
1.cognição 2.aprendizagem 3.educação 4.música


público-alvo
Aos que utilizam a voz como forma de expressão e realização de atividades profissionais, acadêmicas ou sociais; aos que se interessam pelas potencialidades da voz nas relações com o outro e o meio, aos que buscam incessantemente as suas potencialidades internas.

..., músicos, arte-educadores, atores, psicólogos, musicoterapeutas, artistas, professores, público em geral, ...



módulos

1 simulação interna
deslocamentos desterritorializantes

2 ferramentas
sistema linguístico
sistema grammelot
sistema sonoro

3 agenciadores
sistema das emoções e sentimentos
sistema dos sentidos paradoxais

4 modelagem sonora
do jogo ideal

5 composição colaborativa
aprendizagem colaborativa

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Atos Compositivos se compõe de uma estrutura formada por sistemas diversos que, ao interagirem — mediante o modelo proposto —, se interpenetram para a consecução de atividades ludicamente elaboráveis para a composição de atos revestidos de caracteres musicais.

Os critérios descritos nos módulos a seguir estabelecem uma comunicação com sistemas já conhecidos empiricamente durante o desenvolvimento humano. Modelar os sons da voz da fala - que é um sistema fonologicamente “treinado”,- para o seu uso na música, significa evidenciar as potencialidades das articulações da produção sonoro-vocal na exploração dos atributos do som, principalmente, o da altura.

1 simulação interna
deslocamentos desterritorializantes

O comportamento humano normal apresenta um continuum de emoções induzidas por um continuum de pensamentos em cujo conteúdo coexiste, paralela e simultaneamente, os objetos com os quais o organismo está de fato ocupado ou os objetos evocados pela memória, bem como sentimentos das emoções que acabaram de ocorrer. Fluxos de pensamentos podem induzir emoções, de secundárias às de fundo e vice-versa, com ou sem cognição. Esses objetos remetem-se exaustivamente aos atributos sonoros: seus possíveis deslocamentos são induzidos pelo pensamento musical: atividades imagéticas mudas e de intensa ressonância interna na constituição de um pensamento musical.


2 ferramentas
sistema linguístico
sistema grammelot
sistema sonoro

As ferramentas são artefatos: sistemas cuja principal função é a de facilitar as relações possíveis de acontecimento da extensibilidade (potencialização) do universo de acontecimentos dos atributos sonoros. A extensibilidade referida para as atividades é para a condição da capacidade de pensar relações sonoras. Uma ferramenta visa potencializar a produção desses pensamentos. Na continuidade do uso dos sons da voz para a fala e assim às suas estruturas e acontecimentos da sua linguagem, pode-se também facultar o seu uso para a produção de uma sonoridade sob os aspectos das estruturas e acontecimentos musicais, no sentido de se acoplarem ao pensamento das relações sonoras e de reforçarem sua continuidade.

3 agenciadores
sistema das emoções e sentimentos
sistema dos sentidos paradoxais

Busca-se as relações dos movimentos sonoros entoados pelo aparelho vocal acoplado ao sistema das emoções e sentimentos, e o entendimento relativo a um modo de pensar que visa a unificação de conceitos aparentemente opostos, o paradoxo, como é o caso da relação grave/agudo.


4 modelagem sonora
do jogo ideal

Dar forma ao som em um jogo ideal: delinear, contornar, afeiçoar, moldar: uma experiência sonora. São jogos que se movimentam sem a articulação de regras categóricas e resultados conseqüentes, pois, cada lance inventa suas regras e é pensado como não-senso. Sob esse aspecto, as expressões vocais são experimentadas nas atividades em um devir-ilimitado de proposições sonoras.


5 composição colaborativa
aprendizagem colaborativa

A aprendizagem colaborativa emerge como um catalisador para a construção em grupo das atividades pertinentes à composição colaborativa. Ao desenvolver atividades em grupo, é preciso gerenciar conflitos sociocognitivos, propor alternativas, rever conceitos, discutir posições, repartir cargas cognitivas, reelaborar idéias, repartir autorias, negociar e muitas vezes exercer um processo de auto e mútua-regulação. A partir dessas condições, nesse módulo propõe-se algo que as pessoas constroem conversando, trabalhando juntas direta ou indiretamente e chegando a um acordo.



encontros

Exposição teórica e atividades práticas.


conteúdos

O habitar
O brincar (brinquedo e brincadeira) — o jogo
Territorilização/desterritorialização/reterritorialização
Ritornelo
Emoções e sentimentos
Paradoxal
Modelo de aprendizagem
Auto-organização sonora
Aprendizagem colaborativa
Grammelot
Música contemporânea
Auto-criação
Atributos sonoros
Singularidade e subjetividade

depoimentos

"Fiquei impressionada com uma técnica que pode ter uma excelente resposta terapêutica. Isto demonstra amplitude de pensamento e comprometimento com tudo de mais que a música pode oferecer além da execução e audição. O trabalho vivencial [...] mostrou: possibilidades, coerência, objetividade, acessibilidade de aplicação, facilidade de adequação a variadas faixas etárias, grande abertura para a interação cliente/terapeuta." [A.M.B.]

“Como cada pessoa responde musicalmente, tem um significado psíquico muito pessoal, podendo assim, na Musicoterapia, desenvolver-se um trabalho e tanto.” [D.C.]


eventos realizados

2005: Casa da Criança do Morro da Penitenciária [Florianópolis/SC]
2006: UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina [Florianóplis/SC]
2007: UCSAL - Universidade Católica de Salvador [Salvador/BA]
2007: ABAHM - Associação Baiana de Musicoterapia [Salvador/BA]
2007: UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina [Florianóplis/SC]
2008: XVII EREP-SUL - Encontro Regional de Estudantes de Psicologia [Passo Fundo/RS] [1-4/5]


Componha uma turma com o mínimo de 12 integrantes e entre em contato.

contato

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55 48 9963 6602
55 48 3024 6607

AV. OTHON GAMA D’EÇA 627 1109
88015-240 SC BRASIL






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